Breve troca de palavras no funeral da rainha Elizabeth II, em setembro de 2022, teria sido o último momento em que os irmãos conversaram
Redação Publicado em 26/05/2025, às 13h57
Durante o luto pela rainha Elizabeth II, muitos viram a breve troca de palavras entre os príncipes William e Harry como um sinal de reconciliação. Mas o gesto simbólico no funeral da avó, em setembro de 2022, marcou, na verdade, o último momento em que os irmãos conversaram. Segundo fontes próximas à família real e a imprensa britânica, desde então, não houve mais contato entre eles.
Na ocasião, sentados lado a lado na capela do Castelo de Windsor, Harry teria perguntado: “Devemos ir primeiro?”, ao que William respondeu, dirigindo-se a Kate Middleton: “Deixe-os irem primeiro”. A interação mínima foi interpretada na época como um gesto de união temporária. O MailOnline chegou a publicar que os dois haviam “deixado desentendimentos de lado pela memória da rainha”.
Mas foi só isso. Pouco depois, Meghan Markle fez sua última visita ao Reino Unido, e Harry voltou a pisar no país apenas sozinho, de forma esporádica. Desde então, o conflito entre os Duques de Sussex e o restante da família real não só permaneceu como se agravou.
No livro de memórias O Que Sobra, lançado em 2023, Harry expôs o sentimento de ter sido sempre o “plano B”. “Vim ao mundo para o caso de algo acontecer com Willy”, escreveu. A tensão, no entanto, não começou ali. Em 2019, no documentário Harry & Meghan: An African Journey, ele já havia itido o afastamento do irmão. “Somos irmãos, sempre seremos. Mas estamos em caminhos diferentes agora”, disse.
A ruptura ganhou força com a decisão do casal de abandonar os deveres reais e se mudar para os Estados Unidos. O movimento, que esperavam ser um recomeço mais saudável, acabou acentuando as feridas familiares.
Segundo Harry, William gritou com ele quando soube da decisão — relato feito na série documental Harry & Meghan, da Netflix. A tensão aumentou ainda mais quando o casal perdeu o direito à segurançaoficial no Reino Unido, o que interpretaram como uma retaliação que, na prática, dificultaria seu retorno ao país.
Desde o funeral da rainha, a única ocasião em que foram vistos no mesmo evento foi no enterro do tio Robert Fellowes, em agosto de 2024. Mesmo ali, não trocaram palavras visíveis.
A divisão entre eles parece cada vez mais irreversível. Segundo o Daily Mail, o ex-mordomo de Charles III, Grant Harrold, que conviveu com os irmãos na infância, ainda acredita numa reconciliação. Mas o biógrafo Tom Bower é categórico: “Há uma raiva irreconciliável por parte de William e Kate. As chances de reconciliação são zero.”
