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Réu alega abandono de defesa, problemas de saúde e falta de tempo para apresentar provas; julgamento pelo triplo homicídio está mantido
Paulo Cupertino Matias, acusado pelo assassinato do ator Rafael Miguel e dos pais dele, João Alcisio e Miriam Selma Miguel, solicitou formalmente o adiamento do júri popular marcado para esta quinta-feira, 29, mas teve o pedido negado pela Justiça de São Paulo.
O réu, que está preso no CDP 2 de Guarulhos, enviou uma carta escrita de próprio punho no dia 15 de maio, alegando motivos de ordem processual, de saúde e psicológicos para tentar postergar o julgamento.
Na carta, Cupertino afirma que o defensor público designado para a audiência já havia sido destituído anteriormente e que não houve tempo hábil para uma nova defesa analisar o processo e reunir provas.
Me vem novamente a surpresa, [a] duas semanas da data do novo júri, o ilustre defensor vem a esse CDP... onde tinha que narrar e esclarecer, em uma hora, tudo o que podia sobre o que sou acusado. Impossível, excelência", escreveu.
Ele também declarou estar "insatisfeito" e "abandonado" pela defesa atual e se opôs à estratégia jurídica de seus advogados, especialmente à alegação de legítima defesa. "Essa tese não é verdade", escreveu Cupertino, que diz estar em busca de constituir uma nova equipe de defesa que, segundo ele, poderia apresentar testemunhas e provas a seu favor.
Além das questões jurídicas, o réu relatou problemas de saúde, afirmando estar há dois anos com "70% da visão afetada" e sofrendo com problemas psicológicos "desumanos". Na carta, ele solicita o a exames médicos e consultas com oftalmologista e cardiologista.
Segundo o 'Metrópoles', Cupertino ainda fez duras críticas à cobertura do caso pela imprensa, que classificou como "suja" e "hipócrita". Ele pediu que o processo voltasse a tramitar sob segredo de Justiça — solicitação que foi negada tanto pela Promotoria quanto pela Justiça.
Esta não é a primeira vez que o julgamento enfrenta tensão. No primeiro dia do júri, em 10 de outubro de 2023, Paulo Cupertino precisou ser algemado após tentar agredir os próprios advogados de defesa em plenário.
O crime ocorreu em 9 de junho de 2019, no bairro da Pedreira, zona sul de São Paulo. Paulo Cupertino é acusado de ass Rafael Miguel, de 22 anos, e seus pais, João Alcisio Miguel, de 52, e Miriam Selma Miguel, de 50. Segundo o Ministério Público de São Paulo, ele não aceitava o relacionamento de Rafael com sua filha, Isabela Tibcherani, então com 18 anos.
Na ocasião, Rafael e os pais foram até a casa de Isabela para conversar com Cupertino, que os recebeu com violência extrema: disparou 13 vezes contra as vítimas. Após o crime, ele fugiu por diversos estados e chegou a se esconder no Paraguai. Foi capturado apenas em 2022, em Interlagos, mesma região onde o crime aconteceu, hospedado em um hotel.
Paulo Cupertino responde por triplo homicídio qualificado e será julgado por um júri popular. Mesmo com as tentativas de adiar o processo, o julgamento segue confirmado para esta quinta-feira, 29.