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Notícias / Arqueologia

Mais de 100 estruturas ocultas são reveladas em sítio da civilização Chachapoya

Novas descobertas demonstram que o sítio não era um posto cerimonial isolado, como se pensava, mas sim um centro articulador da etnia

Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 29/05/2025, às 15h10

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Estruturas Chachapoya descobertas - Heinz Plenge Pardo
Estruturas Chachapoya descobertas - Heinz Plenge Pardo

Uma nova e impressionante descoberta no Peru promete reescrever o que se sabia sobre a civilização Chachapoya. Arqueólogos identificaram mais de 100 estruturas anteriormente desconhecidas no complexo de Gran Pajatén, um sítio arqueológico centenário localizado no Parque Nacional do Rio Abiseo. 

O achado altera profundamente a interpretação do local, considerado um dos vestígios mais emblemáticos do "povo da floresta nublada", como são conhecidos os Chachapoya.

A pesquisa, conduzida entre 2022 e 2024 pelo Fundo de Monumentos Mundiais (WMF) no Peru, combinou métodos tradicionais de arqueologia com tecnologias avançadas de sensoriamento remoto. 

Equipamentos de escaneamento LiDAR — tanto aéreo quanto terrestre — foram utilizados junto a técnicas de fotogrametria, mapeamento topográfico e análise tecno morfológica, permitindo o mapeamento de áreas densamente florestadas sem interferir no frágil ecossistema local.

Gran Pajatén já havia sido estudado na década de 1980, quando apenas 26 estruturas foram documentadas. As novas descobertas demonstram que o sítio não era um posto cerimonial isolado, como se pensava, mas sim um centro articulador em uma rede territorial ampla e sofisticada.

Sobre o local

Localizado a cerca de 500 km ao norte de Lima, o complexo arqueológico está encravado numa serra com vista para o vale do rio Montecristi. Descoberto inicialmente nos anos 1960, Gran Pajatén é famoso por suas construções circulares de pedra decoradas com mosaicos e frisos em alto relevo representando figuras humanas. 

Registro ado de Gran Pajatén - Wrren Church

Por décadas, permaneceu oculto sob a vegetação e protegido por restrições ambientais, o que impediu um estudo mais profundo — até agora. As evidências apontam que o local era habitado pelos Chachapoya já no século XIV, com vestígios indicando ocupações ainda mais antigas. 

A equipe também identificou uma complexa rede de caminhos pré-hispânicos ligando Gran Pajatén a outros centros da região, como La Playa, Papayas e Los Pinchudos, reforçando a ideia de uma malha de assentamentos interligados. Além do mapeamento, o projeto incluiu ações de conservação em uma das principais estruturas do sítio.

Segundo o Dr. Ricardo Morales Gamarra, responsável pelo trabalho, foram realizadas remoções de vegetação invasiva, estabilização de escadas e relevos em pedra, reforço de muros e até a reconstrução de uma seção do muro perimetral.

Essa intervenção pioneira servirá de modelo para futuras ações de conservação na área”, afirmou o arqueólogo ao Archaeology News.

Como o sítio se encontra em uma área ecológica protegida, o o ao público continua para preservar seu delicado ambiente natural. Entretanto, uma exposição no Museu de Arte de Lima (MALI) oferece ao público a chance de conhecer as descobertas. A mostra é gratuita e acontece de 21 de maio a 18 de junho.