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Médicos indianos realizaram uma cirurgia incomum ao removerem 'gêmeo parasitário' de um adolescente de 17 anos; saiba mais!
Profissionais da saúde na Índia realizaram uma cirurgia incomum e transformadora para a remoção de um "gêmeo parasitário" de um adolescente de 17 anos. Este tipo de condição ocorre quando um feto cessa o desenvolvimento, mas permanece conectado e dependente do gêmeo saudável, com uma incidência estimada em apenas 1 a cada 100 mil nascimentos.
Até o momento, apenas cerca de 50 casos desse fenômeno foram registrados na literatura médica global, sendo que as intervenções cirúrgicas anteriores ocorreram em crianças mais novas. Dr. Asuri Krishna, responsável pela equipe que executou a cirurgia inovadora em Nova Delhi, enfatizou a singularidade deste procedimento.
Antes da operação, o jovem, oriundo do estado de Uttar Pradesh, apresentava duas pernas totalmente formadas, glúteos e genitália externa protrudindo de seu abdômen. Segundo os médicos, ele conseguia sentir dor, toque e variações de temperatura na área afetada.
Após a cirurgia realizada em 8 de fevereiro, o adolescente expressou sua gratidão, afirmando que "um novo mundo se abriu" para ele. Em entrevista ao Indian Express, revelou: "Eu não podia viajar ou realizar atividades físicas." Ele acrescentou: "Espero estudar e conseguir um emprego. Uma nova vida se inicia para mim."
Dr. Krishna, do All India Institute of Medical Sciences (AIIMS), relatou que sua equipe precisou utilizar "intuição, habilidade e conhecimento" devido à escassez de referências médicas disponíveis que pudessem orientar o procedimento.
A equipe médica começou realizando exames que revelaram que o gêmeo parasitário estava preso ao esterno do adolescente e recebia sangue de um vaso no tórax, mas sem conexões significativas com órgãos vitais como fígado ou rins. Um cisto também foi identificado no abdômen do jovem.
A cirurgia foi dividida em duas etapas: a primeira focou na remoção do membro parasitário. "Uma malha de vasos sanguíneos, nervos e tecidos interligados teve que ser separada cuidadosamente para evitar danos aos órgãos ou tecidos do hospedeiro", explicou Dr. Krishna.
A segunda fase consistiu na extração do cisto do abdômen do adolescente, retirando-o das paredes abdominais, intestinos e fígado. Durante a operação, a pressão arterial do paciente caiu perigosamente devido à drenagem de 30 a 40% de seu sangue para o gêmeo parasitário; no entanto, os médicos estavam preparados e conseguiram estabilizá-lo rapidamente.
"Dezessete anos de estigmas e sofrimento terminaram em apenas duas horas e meia", comemorou Dr. Krishna nas redes sociais. "Nossa equipe no AIIMS Delhi removeu com sucesso um gêmeo parasitário pesando 16 kg de um jovem de Unnao, libertando-o dessa condição rara e desafiadora."
Ele finalizou: "Quatro dias após a cirurgia, ele saiu andando do hospital — pronto para retomar sua vida. Este é o poder da ciência médica e do trabalho em equipe, transformando não apenas um corpo, mas também um futuro."