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No país, não é Papai Noel que castiga, mas sim Krampus, uma figura maligna vinda de ancestrais tradições pagãs
Na Europa Central, do norte da Itália até a República Tcheca, Papai Noel e o tinhoso são colegas de trabalho. Reza a lenda que, enquanto o bom velhinho recompensa crianças pelo bom comportamento, o tenebroso Krampus está ali para punir aquelas que se comportaram mal durante o ano - um trabalho que, em outras culturas, é assumido pelo próprio Papai Noel.
Mas seus métodos são mais brutais que os do Bom Velhinho. Se esse se limita a deixar um pedaço de carvão no lugar de um presente, o Krampus enfia as crianças num saco e as afoga no rio, as devora ou leva direto para o Inferno, dependendo da tradição local.
Na noite de 5 de dezembro, um dia antes do Dia de São Nicolau, homens se vestem como o horrendo Krampus, enchem a cara e saem às ruas para assustar as crianças, às vezes batendo nelas com ramos de bétula. Para acalmar o Krampus, ele ganha uma dose de schnapps, a aguardente típica da região.
Não há um consenso sobre quando Krampus surgiu. Mas há bons palpites: figuras chifrudas e com pernas de bode, como o grego Pan e o celta Cernnunos, eram parte das tradições pagãs.
Acredita-se que Krampus era um deus celebrado no solstício de inverno e que foi, literalmente, demonizado pela Igreja. Aos pagãos, os padres diziam que seus velhos deuses existiam, mas eram demônios.
O Krampus continuou a ser falado e desenhado mesmo contra a vontade da Igreja. Por volta do século 17, terminou incorporado – para desgosto dos padres – às celebrações natalinas. A tradição chegou a ser proibida na Áustria após as eleições de 1923 e, na década de 1950, o governo austríaco distribuiu panfletos intitulados Krampus é um Homem Mau.
No final do século 20, a celebração popular ao deus do solstício do inverno foi retomada com força e continua até hoje.