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Notícias / Mamute

Bebê mamute de 130.000 anos tem cheiro de 'terra e carne fermentada', revela necropsia

Apelidado de "Yana", o animal foi descoberto no permafrost siberiano e estava quase intacto, com a parte frontal do corpo bem preservada

Redação Publicado em 07/04/2025, às 11h36

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Filhote de mamute de 130.000 anos - Reprodução/Youtube (@guardiannews)
Filhote de mamute de 130.000 anos - Reprodução/Youtube (@guardiannews)

Cientistas russos realizaram a necropsia de um filhote de mamute de 130.000 anos, descoberto no permafrost siberiano. O animal, batizado de "Yana", foi revelado ao público em dezembro de 2024 e é considerado o mamute mais bem preservado já encontrado. A parte frontal de seu corpo permanece quase intacta, lembrando um filhote de elefante.

O exame minucioso ocorreu no final de março, no Museu do Mamute da Universidade Federal do Nordeste, em Yakutsk, e durou várias horas, conforme noticiado pela Agence -Presse (AFP). "Esta necropsia nos permite olhar para o ado do nosso planeta", afirmou Artemiy Goncharov, chefe do laboratório de genômica funcional e proteômica de microrganismos do Instituto de Medicina Experimental da Rússia.

Preservado por milênios no permafrost — camada de solo permanentemente congelada —, Yana foi exposto após o derretimento parcial do gelo causado pelas mudanças climáticas. A parte frontal de seu corpo deslizou por um penhasco, enquanto os quartos traseiros permaneceram soterrados, evitando a queda completa, segundo a AFP.

Odor peculiar

Durante a necropsia, os cientistas examinaram os restos do mamute e descreveram um odor peculiar, semelhante a uma mistura de "terra e carne fermentadas". O corpo de Yana mede 1,2 metro de altura no ombro e pesa cerca de 180 quilos.

Sua cabeça e tromba estão preservadas, assim como suas presas de leite, que, como nos humanos, caem com o crescimento. Também foram identificados órgãos internos em excelente estado de conservação.

"O trato digestivo está parcialmente preservado, o estômago está intacto. Ainda há fragmentos dos intestinos, especialmente do cólon", explicou Goncharov. Isso permitiu aos pesquisadores coletar amostras da última refeição do mamute.

A análise do material pode revelar bactérias antigas e identificar vegetais e esporos consumidos pelo animal, ajudando a reconstruir seu ambiente e a compreender a relação entre microrganismos do ado e do presente.

A causa da morte de Yana ainda é desconhecida, mas os cientistas descartam a participação de humanos modernos (Homo sapiens), que só chegaram à Sibéria cerca de 100.000 anos depois.