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Parentes genéticos próximos dos humanos sentiam mais cheiros doces e picantes, de acordo com estudo
Um estudo científico interdisciplinar divulgado recentemente se dedicou a investigar a sensibilidade olfativa durante a Idade da Pedra dos seres humanos e de seus parentes mais próximos, os neandertais e os denisovanos. Esses últimos, de acordo com informações da revista Galileu, se destacavam com uma sensibilidade maior que pode ter servido como vantagem evolutiva.
A pesquisa foi publicada na revista científica iScience, e mostrou, por meio de receptores olfativos reproduzidos em laboratório, que os denisovanos tinham mais sensibilidade a cheiros, conseguindo distinguir aromas doces e picantes.
Essa característica olfativa teria sido uma vantagem evolutiva no processo de migração da África, podendo ter auxiliado os denisovanos a encontrar alimentos com alto teor calórico e energético, como mel, baunilha e ervas.
Para recriar o nariz da espécie extinta em laboratório, a equipe da pesquisa usou sequências genômicas antigas disponíveis publicamente. Ao comparar 30 genes de cada grupo, os pesquisadores perceberam que 11 eram mutações de linhagens extintas, e então recriaram esses 11 receptores olfativos no laboratório, os expondo a diversos odores em diferentes concentrações.
Os receptores ficavam iluminados quando detectavam um odor. A velocidade e o brilho dessa luminescência indicavam o tempo e o grau que aquele “nariz” poderia sentir os odores específicos.
Os resultados finais indicam que os neandertais tinham o olfato mais pobre, o que pode ter sido vantajoso para eles quando ficavam presos em cavernas durante os invernos glaciais. O cheiro, como mostra a pesquisa, é parte importante da história da evolução humana.