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Matérias / Testemunhas de Jeová

Atividades de Testemunhas de Jeová foram proibidas na Rússia em 2017

Supremo Tribunal russo considerou grupo religioso extremista e o classifica como seita

Luisa Alves, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 07/06/2022, às 17h15

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Putin - Pixabay
Putin - Pixabay

Em uma decisão da Rússia em união com outros países como Cingapura, que ocorreu no dia 21 de abril de 2017, o Supremo Tribunal proibiu atividades de Testemunhas de Jeová em todo o país. Na época da religião afirmaram que apelarão ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

A perseguição voltou à tona nesta terça-feira, 7, quando quatro membros foram condenados na Rússia. Dois membros foram acusados foram condenados a seis anos e meio de prisão, outro a 6 anos e o quarto também a 6 anos, no entanto, este teve sua pena suspensa, segundo o portal de notícias da UOL.

Essas pessoas detidas foram julgadas por 'crimes' feitos entre 2017 e 2020, e categorizados como 'extremismo', o que configuraria reuniões e manifestações religiosas e a distribuição de literatura religiosa.

Mas quando as Testemunhas de Jeová foram proibidas na nação de Putin?

O Supremo Tribunal russo atendeu a um pedido enviado no final de março de 2017 pelo Ministério da Justiça. O supremo qualificou o grupo religioso como seita e organização extremista. Países como Cingapura e oito províncias russas já proíbiram as Testemunhas de Jeová. As autoridades da Rússia consideram que as atividades do grupo destroem as famílias e incitam ao ódio. As informações são do El País.

A decisão que considerou a organização ilegal, contemplou também o confisco das propriedades. As testemunhas são alvos de denúncias e têm problemas também em outros países como a Espanha. Suas prescrições, como a proibição à transfusão de sangue, já levou a morte de menores.

As Testemunhas de Jeová na Rússia recorreram ao Tribunal de Estrasburgo que em 2010 os deu uma decisão favorável após suas acusações de calúnia às denúncias. Entretanto, a partir de 2015 as leis nacionais aram a se impor sobre as internacionais, de acordo com uma decisão do Tribunal Constitucional, mudando a situação.

Reuniões religiosas

O Serviço Europeu de Ação Externa, no entanto, defendeu após a proibição russa, especificamente em 22 de abril de 2017, que os encontros deveriam ter liberdade para acontecer. De acordo com a agência EFE, o Serviço informou em um comunicado, o direito à liberdade de reunião. 

“As Testemunhas de Jeová, como outros grupos religiosos, devem poder desfrutar pacificamente de sua liberdade de reunião sem interferência, tal como garantem a Constituição da Rússia e seus compromissos internacionais de Direitos Humanos”, disse a assessoria do SEAE.