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Cientistas defendem o estudo da sexualidade como fator crucial para o sucesso das missões espaciais de longa duração
A saga dos astronautas Butch Wilmore e Suni Williams, "presos" na Estação Espacial Internacional (ISS) após problemas técnicos com sua nave, reacendeu um debate intrigante e, até então, pouco explorado: a sexualidade humana no espaço.
Embora a ideia de relações íntimas em ambientes de microgravidade possa parecer distante da realidade das missões espaciais, um grupo de pesquisadores internacionais defende que a sexologia espacial é fundamental para o futuro da exploração humana além da Terra.
Em um artigo publicado na revista The Journal of Sex Research, os cientistas propõem a criação de uma nova área de estudo dedicada a analisar os aspectos biológicos, psicológicos e sociais da sexualidade em ambientes extraterrestres. A ideia é que, assim como a ciência dos foguetes nos leva ao espaço, o entendimento das relações humanas será crucial para garantir a sobrevivência e o sucesso de futuras civilizações espaciais.
Apesar de a NASA já ter enviado um casal recém-casado ao espaço em 1992, a agência espacial norte-americana, assim como a ESA e a Roscosmos, evita discutir publicamente o tema do sexo no espaço. As razões alegadas incluem a possibilidade de conflitos interpessoais e a influência nas hierarquias das equipes.
No entanto, segundo a CNN, os autores do estudo argumentam que a sexualidade é uma parte fundamental da experiência humana e que negligenciá-la pode ter consequências negativas para a saúde mental e o bem-estar dos astronautas.
Os pesquisadores destacam que a sexualidade transcende a simples função reprodutiva e que o prazer e os vínculos emocionais também são importantes. Além disso, a vida em habitats espaciais pode impactar as funções reprodutivas e sexuais dos astronautas, exigindo novos protocolos de higiene e abstinência.
Os autores do estudo defendem que a agência espacial canadense, a CSA, assuma a liderança nessa área pioneira, inspirando-se na famosa frase da série Jornada nas Estrelas: "Ir onde nenhum homem jamais esteve".
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