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País anunciou sua retirada do órgão, após governo ser acusado de manter uma 'máquina de repressão' e acabar com o Estado de Direito
Em reprovação ao relatório de um grupo de especialistas do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que acusa o governo de manter uma "máquina de repressão" e desmantelar o Estado de Direito, a Nicarágua anunciou, nesta quinta-feira, 27, sua retirada do órgão.
"A Nicarágua transmite sua decisão soberana e irrevogável de nos retirarmos do Conselho de Direitos Humanos e de toda a atividade relacionada com esse Conselho e todos os seus mecanismos satélites", declarou Rosario Murillo, copresidente do país ao lado de seu esposo, Daniel Ortega, em um comunicado divulgado pela mídia oficial.
Ortega, ex-guerrilheiro de 79 anos que liderou a Nicarágua nos anos 1980 após a revolução sandinista, está no poder desde 2007 e enfrenta acusações de instaurar uma "ditadura familiar" com sua esposa, de 73 anos.
No relatório anual, o Grupo de Especialistas em Direitos Humanos sobre a Nicarágua afirmou que, com a reforma constitucional em vigor desde 18 de fevereiro, o governo "eliminou os poucos controles institucionais que restavam" e consolidou um "Poder Executivo com domínio absoluto".
De acordo com a AFP, os especialistas denunciaram que o governo de Ortega e Murillo implementa uma estratégia autoritária, recorrendo a graves violações dos direitos humanos para manter o controle do país. Segundo o documento, publicado em Genebra (Suíça), o governo recrutou ex-combatentes, militares e policiais aposentados, além de juízes e servidores públicos, para compor um exército de dezenas de milhares de encapuzados encarregados de vigiar e reprimir a população.
Na noite de quarta-feira, cerca de 30 mil desses encapuzados, vestidos com camisas brancas e calças pretas, se reuniram na Praça da Fé, em Manágua, onde prestaram juramento ao casal presidencial. Segundo o relatório, eles se somarão a outros 50 mil espalhados pelo país.